O poema extrai sentido das paronomásias pecar/pegar, e céu/seu e explora imagens e sons ‘pegados’ da internet. Entre outras questões, como a opressão do pensamento mágico que nos propõem limites relacionados aos seus dogmas, o texto também tangencia o debate sobre direitos autorias e a criação artística na era da internet.
Expositor: Aurélia Hubner Peixouto
Minibio do expositor
Tenho 48 anos, e desde o ponto em que a memória alcança sou uma atenta expectadora da dança das palavras (pelas quais guardo o respeito que um desarmador de bombas tem pelas bombas). Bem devagar, venho me aproximando da exploração de poemas verboaudiovisuais, como o que apresento aqui, narrado gentilmente pelo premiado poeta e romancista Caê Guimarães. A edição é uma paixão muito recente, e trouxe um pouco de paz para mim durante o pior da pandemia.